Lugar de encontro de diversas áreas disciplinares, o MAP assume-se como um museu-documento, lugar da Memória que, projectando-se na contemporaneidade, necessita de estabelecer pontes. No cruzamento entre a História de Arte e a Antropologia afiguram-se-nos as suas linhas estruturantes.
A arte popular continua a ser uma significativa fonte de inspiração para os artistas contemporâneos, mas também tema quase obsessivo de representação através dos elementos icónicos da cultura popular.
Ao Museu de Arte Popular cabe, hoje, uma missão complexa e difícil. Assumindo-se a sua construção, física e conceptual, como um processo participativo, propomo-nos, de futuro, mostrar o ser português num Tempo pretérito e contemporâneo.
Se, na sua génese, o MAP serviu para explicar e mostrar o que era ser português e o que era Portugal aos portugueses e aos estrangeiros, também hoje enfrentamos desafios semelhantes. A reflexão proporcionada por esta exposição inaugural é o ponto de partida para o entendimento da identidade deste Museu; e somente sobre esta identidade será possível traçar novos rumos.
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